CAMILA FREITAS estudou Cinema na UnB de 2001 a 2004 e na UFF de 2004 a 2009. Especializou-se em direção de fotografia na École Nationale Supérieure Louis Lumière (ENSLL), em Paris. Atualmente cursa o mestrado da Escola de Belas Artes (EBA/ UFRJ), com orientação de Tadeu Capistrano. Atua como realizadora e diretora de fotografia e câmera, assinando a fotografia de longas como Futuro Junho, de Maria Augusta Ramos (Festival do Rio, Yamagata, Visions du Reel 2015) ; Os pássaros estão distraídos, de Diogo Oliveira e João Torres (Olhar de Cinema, Festival de Brasília, 2016); Excelentíssimos, de Douglas Duarte (Festival de Brasília, Festival do Rio, Festival de Cine de Cartagena de Índias, 2018); A transformação de Canuto, de Ernesto de Carvalho e Ariel Ortega (em finalização); Pássaro Preto, de Maria Pereira (2016), bem como séries como Onde nascem as Ideias, de Carolina Sá e diversos curtas como Id (2004), de Indira Dominici, Uma (2008), de Nara Riella, Peixe, de Diogo Oliveira e Jô Serfaty (2014), Rinha, de Rita Pestana (2019), A biblioteca, a noite (2011), de João Vieira Torres. Com este último, colaborou como diretora de fotografia na performande Aurora, exibida durante o programa Hors les Murs 2015, no Centre Georges Pompidou em Paris. Realizou os curta-metragens Passarim (2003), Ararat (2014) e o média-metragem De asfalto e terra vermelha (2010). O seu primeiro longa-metragem, Chão, que também assina como diretora de fotografia, passou pelas residências de desenvolvimento Doc Station (68o Berlinale Talents) e Atelier de Post-producción no Talents Buenos Aires (20o BAFICI), e teve a sua estreia internacional em fevereiro de 2019 na seção Forum da 69a Berlinale ? Festival de Berlim. O longa foi apresentado em diversos festivais nacionais e internacionais, tais como Olhar de Cinema, onde recebeu o prêmio do público e o prêmio especial do júri, True/False, Doc Montevideo, Doc Lisboa, Mostra de São Paulo, Viennale, Fórum Doc, Festival Jean Rouch, IDFA e Festival do Rio. Com o seu próximo projeto de filme, Babado, participou em outubro de 2019 do laboratório Biennale College Cinema, em co-direção com João Vieira Torres. O filme se encontra atualmente em fase de desenvolvimento e tem conexão com sua pesquisa de mestrado na Tríplice Fronteira amazônica.