• Biografias des participantes do Seminário

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José Miguel. Pai do León e professor na FSP/USP. Trabalhou como Craig Cogut Visiting Professor no CLACS em Brown University. Sou comunicador social, mestre em literatura latino-americana e doutor em antropologia social. Os temas principais na minha experiência têm a ver com: gênero, sexualidade, prostituição/economias sexuais e suas políticas, Estado, direitos, Amazônia urbana, fronteiras, cuidado, violência e atravessamentos de mundos e seus fins.
Joanna Ricci. Nutricionista aprimorada em Transtornos Alimentares pelo IPq-HCFMUSP. Atualmente é mestranda na FSP-USP com o tema vigilância alimentar e nutricional. Também é bolsista de Treinamento Técnico Nível 3 (FAPESP) junto ao projeto “Cosmopolíticas do Cuidado no fim-do-mundo”.
Júlia Camanho. Gastróloga pelo Centro Universitário Senac e nutricionista pela FSP/USP, instituição em que atualmente realiza doutorado direto em Saúde Pública. É pesquisadora vinculada ao grupo Cosmopolíticas do Cuidado no fim-do-mundo e possui especial interesse nas áreas de saúde pública, alimentação, nutrição e seus diálogos com questões sociopolíticas, ambientais e culturais. Cozinheira e entusiasta das panelas sempre que possível.
Michel Furquim. Pessoa periférica, negra e que atua em coletivos e ONGs pelos direitos de pessoas LGBTIAP+ na cidade de São Paulo. Formado em Psicologia e doutorando em Saúde Pública pela FSP/USP.
Natalia Farias. Enfermeira formada pela Universidade de São Paulo, doula, educadora perinatal,  consultora em aleitamento materno e Doutoranda em Saúde Pública.  Estuda  e tem interesse por temas que envolvem violência, gênero, perinatalidade e Saúde Pública.
Bárbara Hatzlhoffer Lourenço. Professora do curso de nutrição da FSP/USP. Doutora em Nutrição em Saúde Pública. Foi cientista visitante em Harvard T.H. Chan School of Public Health. Integra as equipes do Grupo de Pesquisa MINA-Brasil. Tem experiência nas áreas de nutrição e saúde coletiva, com ênfase em epidemiologia nutricional.
Diego Madi Dias. Cientista social e professor na FSP/USP, usuário do SUS, agente de redução de danos e PVHA, militante na luta contra a Aids e suas metáforas. Tem interesse em etnologia americanista e antropologia da modernidade, privilegiando uma abordagem centrada no parentesco, formas de moradia e corresidência; alimentação e regimes de substâncias; antropologia imunitária: compensação e biopolítica.
Helena Silvestre. Escritora afroindígena nascida na periferia da região metropolitana de São Paulo, é militante das lutas por moradia e território. Coeditora da revista Amazonas no Brasil, é também educadora popular na Escola Feminista Abya Yala, em São Paulo. 
Oswaldo Santos Baquero. Médico veterinário pela Universidad Nacional de Colombia, com doutorado em epidemiologia, pós-doutorado em saúde pública na USP e especialização em ciência de dados (Johns Hopkins University). É professor da FMVZ/USP e pesquisador do Grupo nPeriferias-IEA. Coordena a Rede Saúde Única em Periferias. Trabalha com perspectivas decoloniais, biopolíticas, de ecologia política e ciências.
Laura Camargo Macruz Feuerwerker. Médica e livre docente em Saúde Pública pela USP. Atualmente é professora da FSP/USP na linha de pesquisa Política e Gestão. Atua principalmente nos temas de análise de políticas de saúde, gestão, da produção do cuidado e do trabalho em saúde, saúde mental, educação de profissionais de saúde.
Bruna Manna Starling Diniz. Mestrado em andamento na FSP-USP no tema de Saúde Indígena. Graduada em Relações Internacionais pela UFU. Especialização em Epistemologias do Sul, pelo CLACSO. Foi assessora para Assuntos Internacionais Multilaterais e Redes de Cidades da Secretaria Municipal de Relações Internacionais entre 2018 e 2021.
Marilia Cristina Prado Louvison. Médica Sanitarista com residência em Medicina Preventiva e Social pela Unifesp, Mestre e Doutora em Saúde Pública pela FSP-USP. Pesquisadora e professora da FSP-USP, atuando em Política, Planejamento e Gestão no campo da saúde coletiva.
Valeria Macedo. Antropóloga, professora na Unifesp, vêm trabalhando há quase duas décadas em parceria com as/os Guarani em aldeias no estado de São Paulo. Seus interesses de pesquisa se voltam para cosmopoliticas envolvendo corpo, cuidado, gênero e práticas de conhecimento. Atualmente coordena a Licenciatura Intercultural Indígena que será iniciada na Unifesp em 2024.
Isabela Umbuzeiro Valent. Doutora em Artes (USP). Docente do Curso de Terapia Ocupacional da Universidade de Pernambuco. Pesquisadora do Coletive de Pesquisa em Arte, Antropologia e Saúde Pública. Pesquisa e atua em práticas artísticas, culturas do cuidado, ancestralidade e o cultivo da memória em dispositivos colaborativos envolvendo a criação de imagens.
Elizangela da Silva Costa. Sou Elizangela da Silva Costa do povo Baré da Terra Indígena Cue-Cue Marabitanas, da Amazônia/Brasil fronteira com a Colômbia e Venezuela,  mulher indígena  artesã, agricultora, mãe, professora, atualmente pesquisadora indígena.
Dulce Morais. Cientista social de formação pesquisou sobre como a violência sexual contra mulheres indígenas eram registradas em documentos do Estado e como as mulheres contam essas violências na cidade de São Gabriel da Cachoeira. Dulce trabalha no rio Negro com as temáticas de gênero, violências e saúde pública.
Danielle Ichikura. Sanitarista formada pela Faculdade de Saúde Pública-USP. Atualmente mestranda na mesma instituição, trabalha há mais de 10 anos com saúde sexual e reprodutiva e desenvolve pesquisa sobre juventude(s) e sexualidade.
Flávia Melo. Feminista amazônida da periferia manauara. É doutora e mestra em Antropologia Social pela USP e pela UNICAMP, respectivamente. Cursou o bacharelado em Ciências Sociais na Universidade Federal do Amazonas (UFAM) onde é docente desde 2009. Pesquisa violências, políticas públicas, endividamento e fronteira na região amazônica, principalmente no Alto Rio Solimões e Alto Rio Negro, sempre da perspectiva do gênero e interseccional. Pertence ao corpo docente do Departamento de Antropologia (IFCHS/UFAM) e coordena do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social-PPGAS/UFAM. Integra a Câmara de Pesquisa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (FAPEAM). É membro da Comissão de Direitos Humanos e diretora da Associação Brasileira de Antropologia (ABA).

Samara Soares. Eu me chamo Samara Soares sou uma mulher trans sou ativista e sou da tríplice fronteira Brasil PERU e Colômbia  sou acadêmica em enfermagem também sou vice presidente AGLTTF (Associação Gays Lésbicas  Travestis da Tríplice Fronteira) sou natural de Tabatinga AM.
Maya Schneider. E esta deusa que vos fala atriz, modelo, passista de escola de samba, ativista trans Negra periférica de matrizes africanas (candomblé) conhecedora ( um pouquinho) sobre ancestralidade e raça.
Silvana Nascimento. Docente do departamento de Antropologia da USP e coordena o Cóccix – Estudos indisciplinares do corpo e do território”.
Reginaldo Conceição da Silva. Doutor em geografia, professor na Universidade do Estado do Amazonas (UEA), lotado no Centro De Estudos Superiores De Tabatinga (CESTB – AM). Pesquisador do Núcleo De Estudos Socioambientais Da Amazônia – NESAM, na linha de pesquisa: culturas, religião e representações socioespaciais.
Guilherme Passamani. Professor Associado da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, atuando nos PPG em Antropologia Social e Estudos Culturais. Professor do PPG em Antropologia da Universidade Federal da Grande Dourados. Doutor em Ciências Sociais pela Unicamp, na área de Estudos de Gênero.
Betânia Santos. Prostituta, mulher, mãe, ativista, educadora, Presidenta da Associação Mulher Guerreiras e integrante da Rede Brasileira de Prostitutas.
Laura Murray. Professora do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos/UFRJ, Membra do Coletivo Puta Davida e Rede Brasileira de Prostitutas e Co-coordenadora do Laboratório de Pesquisa Direitos, Corporeidades e Políticas de Imagem (LaDCoPI/NEPP-DH/UFRJ) e o projeto de extensão, Memória da Vida: Organização e Disseminação do Acervo do Movimento Brasileiro de Prostitutas (NEPP-DH/UFRJ).
Natânia Lopes. Antropóloga, mestra e doutora em ciências sociais pela UERJ. Pós doutoranda em letras pela UFF e putativista na Rede Brasileira de Prostitutas e no Coletivo Puta Davida. Em 2023 publicou seu primeiro romance, Cabaré, pela editora Urutau. E lançando, pela editora Ofícios Terrestres a coletânea Atuar ou Não como Prostituta – programa, etnografia e putativismo.

Ana Paula da Silva. Doutora em Antropologia Cultural pela UFRJ. É pós-doutora pela a Universidade de São Paulo (USP). Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal Fluminense (UFF), no Instituto Federal de Ensino Superior (INFES), onde é lotada no Departamento do PCH. Participa de pesquisas nas áreas de relações étnico-raciais, gênero, sexualidades trabalhando com as temáticas sobre o turismo sexual, prostituição e tráfico internacional de pessoas.
Florinda Tuyuka. Sou Florinda Lima Orjuela da etnia Tuyuka, falante das línguas Tuyuka e Tukano. Formada em Tecnologia de Gestão em Turismo pela UEA, mas me identifico mais como Agricultora porque gosto de trabalhar na Roça, torrar a minha farinha e fazer o meu beiju, meu alimento favorito. Essa sou eu.
Yorman Paredes Marquez. Venezuelano com formação em Biologia pela Universidade de Los Andes, Mestrado em Saúde Pública também pela ULA e está atualmente cursando um Doutorado em Saúde Pública na Universidade de São Paulo. Além de sua pesquisa, é professor na Faculdade de Medicina da Universidade de Los Andes.
Amanda Calábria. Ativista, historiadora e atriz. Doutoranda em História pela Universidade Federal, pesquisadora do Laboratório de História oral e Imagem – Labhoi UFF e integrante do Coletivo Puta Davida.
Lenín Alfonso Morales. GUNADULE. Bolsista da Secretaria Nacional de Ciências e Tecnologia  – SENACYT / PANAMÁ. Doutorando em Ciências pela USP. Mestre em Educação Ambiental pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Engenheiro em Gestão de Bacias Hidrográficas e Ambiental pela Universidade do Panamá (UP – Panamá). Colaborador do Instituto do Patrimônio Cultural do Povo GUNA (IPCPG – PANAMÁ) e do Centro de Pesquisa em Educação em Povos Indígenas da Universidade Especializada das Américas (CIEPI – UDELAS)
Leandro Luiz Giatti. Professor na FSP/USP. Graduado em ciências biológicas. Mestrado e doutorado em Saúde Pública FSP/USP. Atua na coordenação de sub-projeto de pesquisa junto ao INCLINE – INterdisciplinary CLimate INvEstigation Center. Foi pesquisador visitante no Instituto Leônidas e Maria Deane – Fiocruz/Amazônia entre 2005 e 2009
Júlia Kaori. Sanitarista pela Faculdade de Saúde Pública (USP) e mestranda na mesma instituição, atualmente pesquisando sobre coletivos periféricos da zona leste de São Paulo em interface com antropologia, meio ambiente e colonialidade. Shimanchu-nipo-brasileira, mãe de Akira, macumbeira e artista de brincadeira.
Priscila Serra. Familiar de PPL , Cofundadora Coletivo FAPAM , articuladora da Agenda Nacional pelo Desencarceramento e Membra conselheira do Comitê Nacional de Prevenção e Combate a Tortura – CNPCT
Railda Alves. Ativista e uma das coordenadoras da Amparar – Associação de familiares e amigos/as de presos/as e internos/as da Fundação Casa, que atua desde 2006 junto a familiares de pessoas presas nos sistemas penitenciário e socioeducativo. Começou a militância ainda na década de 1990, depois que seu filho foi privado de liberdade na então Febem e foi uma das fundadoras da Amparar. Ao longo desses anos, se envolveu em diversas campanhas e articulações relacionadas à garantia de dignidade e direitos de pessoas presas e à luta pelo fim dos cárceres.
(Railda Alves é uma das fundadoras e coordenadoras da Amparar – Associação de Familiares e Amigos de Presos e Internos da Fundação Casa, localizada em São Paulo, Brasil)
Leticia Gil. Formada em letras e doula há 6 anos. Acompanha gestações, partos e amamentação de pessoas que vivenciam isso em liberdade e dentro da prisão. Atua junto à Amparar e à Frente Estadual pelo Desencarceramento de São Paulo, e compõe a Rede Transnacional de Pesquisa sobre Maternidades Destituídas, Violada e Violentadas e a pesquisa Cosmopolíticas do Cuidado no Fim-do-Mundo.
Milena Novais. Obstetriz e mestranda na FSP-USP no tema de saúde reprodutiva e encarceramento. Atua em serviços de contracepção, consultoria em amamentação, assistência pré-natal, ao parto e pós-parto. Dedicou-se a projetos de educação em saúde voltados à temática de gênero, sexualidade e juventude. Aproximou-se das discussões de saúde sexual e reprodutiva de mulheres negras com ênfase em políticas públicas antirracistas em saúde e educação.
Beatriz Oliveira. Estudante de nutrição da Faculdade de Saúde Pública-USP. Realizou uma revisão de escopo sobre o aleitamento materno exclusivo no sistema carcerário brasileiro. Hoje busca observar as dinâmicas do cárcere em Manaus pela lente da alimentação.
Fábio Candotti. Professor na Universidade Federal do Amazonas, onde coordena o coletivo de pesquisa e extensão ILHARGAS – Cidades, Políticas e Violências. É também articulador da Frente Estadual pelo Desencarceramento do Amazonas. Coordena o projeto de extensão “InfoCadeia-AM” (UFAM) e o projeto de pesquisa “Encarceramento no Amazonas: transformações políticas e sociais pós-massacres” (FAPEAM).
Miriam Duarte Pereira. Pegagoga, é uma das coodenadoras e fundadoras da Amparar – Associação de Familiares e Amigos de Presos. A Amparar existe desde 2004, mas sua luta começou ainda em 1998, quando Miriam se uniu com outras mães cujos filhos estavam presos na Febem. Miriam ainda atua no Cedeca Sapopemba, organização de luta pelos direitos de crianças e adolescentes.
Leticia Cao Ponso. Professora adjunta da FURG. Doutora em Teoria e Análise Linguística pela UFF, com estágio-sanduíche na Universidade Eduardo Mondlane – Moçambique. Pesquisadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da FURG e do Grupo de Pesquisa Políticas Linguísticas Críticas (UFSC). Tem interesse nos temas de multilinguismo, interculturalidade, processos de variação e mudança das línguas minoritárias, letramentos acadêmicos, ações afirmativas e identidades sociais.
Francisco Antunes Caminati. Possui graduação em Sociologia e Antropologia e Doutorado em Sociologia pela Unicamp. Tem experiência na área de Sociologia e de Antropologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Software Livre, Rádio, Internet, Amazônia e Apropriação Tecnológica por Povos Tradicionais. Professor Assistente Doutor do Departamento de Planejamento, Urbanismo e Ambiente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNESP.
Cristina T. Ribas. Trabalha como pesquisadora e artista, e organiza projetos transdisciplinares. Tem Doutorado pela Goldsmiths College University of London. Foi pós doutoranda no PPGAV-IA da UFRGS. Faz parte da rede Conceptualismos del Sur desde 2008, do grupo de pesquisa Epistemologias Afetivas Feministas (EAF), e da Associação i-motirõ. Atualmente é bolsista de treinamento técnico do projeto de pesquisa Cosmopolíticas do cuidado no fim-do-mundo, financiado pela Fapesp/USP.

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